terça-feira, 24 de março de 2020

A Magalhães não ameaçava o vírus

Há 500 anos, Fernão de Magalhães perseverava, por locais inóspitos, na procura da passagem para o "mar do Sul".
As condições atmosféricas e o estado do mar iam piorando e tornavam a navegação perigosa.
Não havia ameaça de vírus, mas havia um ambiente cada vez mais contrário ao comando de Magalhães, por parte dos capitães espanhóis.

A ameaça do corona está a afetar as comemorações dos 500 anos da viagem.
Face à atual situação de pandemia da Covid-19, o Navio-Escola Sagres recebeu ordens para regressar a Lisboa.
Esta decisão foi tomada na sequência das medidas de segurança que os diferentes países estão a adotar, limitando a atracação e desembarque de tripulações e passageiros de navios, inviabilizando o pleno cumprimento da missão.
Por haver restrições de desembarque em muitos portos e cidades, e por ser desaconselhável a realização de visitas ao navio, o Ministério da Defesa entendeu que não estavam reunidas as condições para prosseguir esta missão de celebrar o feito histórico da primeira viagem de circum-navegação, iniciada há 500 anos, por Fernão de Magalhães.
Oportunamente, será equacionada a possibilidade de se retomar a viagem de circum-navegação, talvez noutros moldes e com uma rota distinta.
O regresso a Lisboa do Sagres está previsto para meados de maio.
Não nos iremos encontrar no Oceano Pacífico.

Agir preventivamente para garantir a saúde e a segurança da guarnição.

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